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Bio Pseudoplusia (Pacote c/ 10 unidades)

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Quantidade: Caixa com 10 unidades

RECONHECIMENTO:

Lagartas com 3 pares de falsas pernas, de coloração verde, que “medem palmo”. Adultos medindo 35 mm de envergadura, asas de coloração marrom com reflexo cúpreo, tendo a anterior uma mancha prateada em forma de Y, e a posterior com coloração marrom.

Descrição e Biologia

OVO  –  Os ovos são verdes, arredondados, colocados isoladamente nas folhas, a maioria na face inferior das folhas. O acasalamento ocorre à noite.

LAGARTA – A lagarta apresenta coloração verde-clara, com linhas longitudinais esbranquiçadas no dorso, podendo, no 6º ínstar, medir 35mm. Possui apenas dois pares de falsas pernas abdominais, movimentando-se arqueando o corpo como se estivesse “medindo palmos”.

PUPA – Na fase de pupa, de cor verde, o inseto forma uma teia sob as folhas de soja, dobrando-as. Nesse local, a pupa permanece até a emergência do adulto.

ADULTO – O adulto da lagarta falsa-medideira apresenta a coloração marrom acinzentada, com duas manchas prateadas no primeiro par de asas; em repouso, as asas da mariposa formam um ângulo de aproximadamente 90 graus (Fig. 3).
Ciclo de vida Duração de 46 dias (ovo=5 dias; lagarta=20 dias; pupa = 7 dias; adulto=14 dias; cada fêmea oviposita cerca de 500 ovos).

Prejuízos

A Pseudoplusia includens, conhecida como lagarta falsa-medideira, foi considerada praga secundária, controlada naturalmente por parasitóides e por fungos entomopatogênicos nas principais regiões produtoras de soja no Brasil durante muito tempo. (SOSA-GOMEZ  et al.,  2003).  Contudo, a partir da safra de 2003/2004, vários surtos da praga foram relatados em diversos estados brasileiros produtores de soja (Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Paraná), ocorrendo isoladamente ou associada à lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis (Hübner). Isso se deve indiretamente ao aumento considerável do número de consequência a diminuição do controle biológico natural desses insetos-praga por patógenos, parasitóides e predadores (BUENO et al 2007).  A principal tática utilizada pelos agricultores é o controle químico da P. includens, porém, isto não tem sido eficiente em algumas regiões, principalmente pelo hábito dela permanecer na porção inferior da planta e portanto a calda inseticida não atingi-la. Assim,  o controle demanda doses elevadas dos produtos, o que acaba diminuindo ainda mais a população dos inimigos naturais que permanecem na cultura. Conseqüentemente, a P. includens vem se tornando um grande problema na produtividade da soja (MOLINA, 2007).

Monitoramento

Para captura das mariposas o feromônio BIO PSEUDOPLUSIA deverá ser utilizado juntamente à armadilha tipo Delta com piso adesivo. As armadilhas devem ser penduradas em estacas e devem ficar a aproximadamente 20 cm acima do ápice das plantas em seu completo desenvolvimento. Deverá ser colocado 1 liberador (pastilha) de BIO PSEUDOPLUSIA colado no centro do piso adesivo, do lado de dentro da armadilha Delta.

CULTURAS: 
Uso autorizado em qualquer cultura na qual ocorra o alvo biológico indicado (ATO 7 DE 12 DE MARÇO DE 2010) DOSE: Para monitoramento nas culturas recomendadas, onde há ocorrência da praga, recomenda-se 1 (uma) armadilha com BIO PSEUDOPLUSIA para cada 5 (cinco) hectares. Em áreas maiores, 1 armadilha para cada 20 (vinte) hectares.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
O intervalo de substituição da pastilha de BIO PSEUDOPLUSIA será de 21 dias ou conforme observação de redução de captura de armadilhas. Colocar as armadilhas nas bordas da plantação. A inspeção deverá ser feita semanalmente, entretanto se houver suspeita de infestação deve-se inspecionar diariamente, visando à coleta de informações mais precisas para a tomada de decisão do Técnico ou Eng. Agrônomo responsável quanto à forma de controle da praga. O monitoramento da praga, na área de cultivo, deve ser feito desde o plantio até o final do ciclo da cultura, para verificação da flutuação populacional e entrada da praga na área cultivada.

MODO DE APLICAÇÃO: 
A armadilha Delta deve ser instalada em estacas a aproximadamente 20 cm acima do ápice das plantas em seu completo desenvolvimento. Colocar somente 1 (uma) pastilha de BIO PSEUDOPLUSIA em cada armadilha, evitando desperdícios ou inibição de captura por excesso de feromônio. Na substituição, a pastilha não deve ser descartada em campo de cultivo, para evitar competição e redução de captura das armadilhas.  

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: 
O inseto não desenvolve resistência ao seu próprio feromônio.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: 
Incluir outros métodos de controle de insetos (exemplo: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível. Armadilhas com semioquímicos são eficazes nas medidas de tendência da densidade populacional do inseto ou para simples detecção da praga, auxiliando o produtor na tomada de decisão quanto ao início de alguma forma de controle. Após a introdução da medida de controle, quer seja biológico com agentes benéficos ou por aplicação de inseticidas, a presença ou não do inseto na armadilha indicará a eficácia do método de controle utilizado. Semioquímicos são amplamente utilizados no MIP para monitoramento da praga, não selecionando indivíduos resistentes.
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